REVOLTA, REVOLTA, REVOLTA.....
REVOLTA, REVOLTA, REVOLTA...
Absurdamente revoltante..... “Minha filha falou que ela ia comprar R$ 3 de pão e R$ 3 de mortadela”, conta uma testemunha.
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2014/03/rj-mulher-baleada-durante-operacao-foi-arrastada-por-viatura-policial.html
Cabe uma reflexão para meus alunos, amigos e colegas...
"Desgraçadamente estamos a passar das promessas do Estado-providência à realidade que é o Estado-vampiro. Ao mesmo tempo que os impostos diretos e indiretos sobem, o Estado foge às suas obrigações e deixa os cidadãos sob a égide do caos. Auguro que mais cedo ou mais tarde, o cidadão terá de fazer a si mesmo a pergunta: A quem está servindo um Estado que não nos serve? Então alguma coisa poderá começar a mudar.".
Essas são palavras do Grande Saramago...
Depois de ver nos noticiários e de ler a reportagem acima penso que chegou a hora de refazermos a pergunta de nosso saudoso José - "A quem está servindo um Estado que não nos serve?" ... Muitos falam que a "periferia" é violenta, que os "pobres" são violentos... Esses muitos sim são os verdadeiros pobres, pobres de alma, desprovidos de sensibilidade, desprovidos de autocrítica, desprovidos de qualquer faculdade mental!!! Como essas "pessoas de bem" de nossa grotesca "classe média" não conseguem perceber que os moradores da periferia, e não só aqueles dos grandes centros urbanos, ainda vivem em estado de exceção??? O AI-5 ainda vigora nas periferias brasileiras... O sujeito não é cidadão de direito, nas pequenas ruas e vielas, qualquer um pode ser morto, preso, subjugado e julgado por verdadeiros criminosos ou por um Estado cruelmente violento... E agora que as desigualdades saltam a nossos olhos, o que vamos fazer? Vamos ter medo de que tais desigualdades afetem nossa situação de estabilidade e segurança, conforto ou bem-estar? Devemos defender o Código de Hamurabi, como a opinião publica defende e prega a todos os cantos? Não, óbvio que não! DEvemos nos unir e questionar a norma vigente, temos que ver que boa parte de nossa população sofre com os maiores absurdos imagináveis. Devemos esperar deste povo, dos "periféricos", a revolta! E que nos revoltemos também...
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